"Qual é a coisa qual é ela, que são quatro a trabalhar, dez a ajudar, a mãe a crescer e o pai a minguar?"
"Meu ser começa num ponto e num ponto há-de acabar; mas dirá metade quem com o meu nome acertar."
Estas adivinhas encontrei-as num livro da Isabel Silvestre. São o mote para este post.
Um dos prazeres que por vezes me acontece é este…
emprestarem-me uns pares de meias rendadas, antigas, que os filhos usaram em pequenos, feitas pelas avós e pelas tias…
o prazer vem de ter estes trabalhos antigos em mão e tentar desvendar os segredos que estes pontos encerram.
Normalmente consigo descobri-los… mas, nesta arte, parece-me, o mais difícil é adequar a espessura das agulhas e das linhas para se conseguir o efeito parecido com o original. Também é preciso não esquecer que estas meias foram usadas e lavadas, as malhas assentaram, acamaram, ficam com um efeito diferente.
O que falta ainda? uma coisa muito importante... a imaginação das mulheres alentejanas levava-as a dar nomes a cada um destes pontos, conheciam-nos pelo nome, quase sempre associado a elementos da natureza que as rodeava. Tenho que procurar a autora destas meias para lhe perguntar pelos nomes, talvez ainda se lembre...
Alguns destes pontos podem dar origem a alguns xailinhos (a minha paixão, já são tantos...).
Boa noite,
ResponderEliminarO meu filho que tem um ano vai ser baptizado em Setembro. Já tenho tudo excepto as meias e o babete...apaixonei-me pelas meias cremes que tem na foto e pelo babete.
será que vende para fora :D
Muito obrigada,
Ana
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