segunda-feira, 25 de março de 2013

Por onde andas tu?

 
Por onde ando eu é uma pergunta que me tenho colocado a mim própria. Há dias em que não me encontro, esta moleza, esta inércia, esta sensação de inutilidade... Este é o motivo para andar desaparecida, não me apetece ser lamechas.
Resta sempre a esperança que melhores dias virão. Entretanto sobra tempo para me dedicar aos meus passatempos e por mãos à obra em projectos há muito sonhados.
 
 
 
 
O primeiro projecto é um casaco que vi pela primeira vez há bastantes anos. O modelo é publicado gratuitamente num e-book, do blog Knitting Daily, da Interweave. A lã é "Tradição" da Rosários4.
Gostei bastante do modelo apesar de ter feito algumas alterações, seguindo ensinamentos da Elizabeth Zimmermanm. O corpo é tricotado numa só peça, para evitar as costuras laterais. Só não gostei da terminação da gola.
Gostei de trabalhar com esta lã, dá bastante consistência ao trabalho, mas é importante não esquecer que estica um pouco depois de lavada.
Como é meu hábito não acertei o tamanho à primeira, por isso o casaco foi tricotado duas vezes para chegar a um resultado final satisfatório, embora que se a primeira versão fosse lavada talvez tivesse servido.
O segundo projecto é o xaile Laminaria, publicado pela Knitty em 2008. Integra um padrão de flores que adoro. Este modelo serviu de base a outros xailes também muito bonitos mas, na altura de decidir a escolha recaiu no original.
É um modelo muito fácil de seguir. Quando o estava quase a terminar pareceu-me que só poderia ser para uma pessoa: foi o primeiro xaile que ofereci à minha Mãe. Nunca tinha feito nada para ela que tanto tricotou, e tricota, para mim, para os meus irmãos e para os meus filhos.
Utilizei uma lã muito fininha da Kauni que faz um trabalho lindo. Já tinha utilizado outras variedades desta marca, com as suas lindas cores e faz sempre uns trabalhos espetaculares, com um preço suportável.
Que mais temos? umas brincadeiras com umas bolsinhas... umas estão melhores que outras... Só não sei ainda muito bem como se utilizam os fechos sem furinhos para coser a bolsa. Usei cola mas o resultado não foi perfeito.
A quarta imagem é a prova que quando crescemos mudamos e que os gostos se educam. Fartei-me de rir sozinha a lembrar-me das minhas birras quando a minha Mãe fazia papas de milho, nem as podia ver. Mas experimentei uma receita de polenta e gostei bastante. A polenta é diferente das papas de milho? Nem por isso. Esta tem uma nabicinhas para dar cor e queijo ralado.
 
Não há nada mais constante que a mudança. Venham elas, mas para melhor.
 
 
 
 
 
 
 
 

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