Escrever exige concentração,
exige reflexão. Apesar deste blog servir para fazer um registo dos trabalhos
que vou concluindo, gostava que o meu “diário” fosse mais do que um despejar de
fotos. Para isso preciso de tempo, que é escasso… e algum dia vai deixar de
ser? Preciso de aprender a gerir-me melhor, talvez seja essa a solução.
Mas se constato esse facto, não
tomo medidas para o alterar. Vou de férias uma pequena semaninha, mas já pus no
saco tantos trabalhos para as férias que não os devo concluir todos. Pelo menos
começo-os e depois vou continuando.
Um dos trabalhos que já vai
começado é um xaile para uma princesa. Num dia especial usei um xaile branco
que já tem alguns anos.
É feito com uma lã finíssima,
resulta um trabalho muito macio. A princesinha ficou encantada com a fofura e prometi-lhe um para ela.
Parece-me que o cor de rosa é a
cor ideal para esta menina. O modelo escolhido já o tinha visto num livro
antigo há bastante tempo mas ainda não tinha encontrado um pretexto tão bom
para o experimentar. O modelo foi publicado em Londres, em 1845 por Mrs Gaugain,
e utiliza uma terminologia um pouco complicada, exige estudo e dedicação.
Cá está a amostra feita.
E, coisa curiosa, o padrão das
folhinhas é igual a uma amostra que me emprestaram. Esta amostra era para fazer
umas meias, as meias das folhinhas. Faz-nos pensar como o mesmo desenho é
utilizado em Inglaterra e no Alentejo onde, pelo menos do que é do meu fraco conhecimento,
não se utilizam livros para aprender os pontos, guardam-se e emprestam-se as mostras.
Outro modelo que andava há muito
tempo para experimentar é um xaile circular da Elisabeth Zimmermann, de quem eu
sou admiradora. Mas não ficou circular, ficou em meia lua. Ficou bonito. Gosto
de trabalhos grandes, deixam saudades quando acabam. São bons para descansar.
Até para a semana.
Que belissimos trabalhos!!!! Qualquer um dos xailes é lindo e o da filhota apesar ed vir a dar muito trabalho (sim esse rendado vai dar!) vai ficar fabuloso!
ResponderEliminarBjs
Mónica