A etnografia é um interesse que tem décadas, tento ler tudo o que vai sendo publicado e que me possa enriquecer um pouco mais; é uma área que vou tentar desenvolver com um pouco mais de método.
A fotografia é que é um interesse novo. É claro que gosto de fotografias, de as rever, de recordar... mas a ciência por de trás da fotografia passa-me completamente ao lado. A dificuldade em tirar fotos para colocar aqui no blog que consigam mostrar os pormenores dos trabalhos que vou fazendo fizeram-me pensar nesse assunto. Tenho que investir mais nesta área, vou investigar como... Entretanto houve alguém que veio em meu auxílio, parece que adivinhou os meus pensamentos... mesmo sem me conhecer. Gosto de seguir o blog Pano pra Mangas, tem-me dado a conhecer Londres, próxima cidade europeia a visitar (pelo menos faz parte dos planos para a "próxima", seja ela quando for). e deu-me as primeiras dicas para tentar melhorar as minhas fotografias. Obrigada.
Vamos ver se consegui aprender alguma coisa ... Aqui estão algumas fotografias para amostra. Repeti mais que uma vez as fotos das lembranças que fiz para o meu casamento. Como se diz no meu Alentejo, custei caro para a tirar.
Sempre procurando organizar as coisas com simplicidade (e também com alguma economia) resolvi fazer os convites e as lembranças cá em casa. Investindo algum tempo a procurar ideias através da internet conseguem-se boas ideias.
Comecei pelo convite, seguindo um modelo de envelope simples. Foi necessário fazer o molde, escolher a cartolina que mais se poderia adequar ao que tinha imaginado, recortar, imprimir os convites, recortar, enviar... Resolvido.
Passei às lembranças para os cavalheiros... não foram feitas cá em casa. O licor Beirão permite-nos personalizar o rótulo de acordo com os nossos gostos. Escolhemos uma fotografia da nossa casa, desejando que todos os convidados cá voltem sempre. Resolvido (este foi fácil).
Para as senhoras, tentei fazer alguma coisa que lhes fosse útil depois da festa. Esta bolsinha pode ser utilizada para trazer qualquer coisa na carteira, sem se perder, ou... O modelo é simples também, a depois da escolha dos materiais, foi só deitar mãos à obra. Trabalhoso mas não foi difícil. Acertar com o que poderia escolher para colocar entro da bolsa é que foi demorado. Afinal a solução foi simples, dois saquinhos de chá deram um perfume muito agradável a esta lembrança.
Por último tinha que fazer a distribuição da mesas e as ementas. Para as mesas lembramo-nos de escolher poemas, poemas cujas letras são inesquecíveis, a primeira a ser escolhida foi "ser poeta é..." da Florbela Espanca, mas outros autores se juntaram, Camões, Pessoa, outros mais modernos, Rui Veloso, Chico Buarque, Edith Piaf. Temi que fosse piroso ou lamechas, mas resultou bem.
As ementas foras as mais fáceis de fazer.
Agora com mais pormenor, o interior das lembranças.
Juntando o antigo com o novo, para o batizado do filho utilizei a toalha do batizado do meu pai. E a salva para as alianças era da minha avó. Para não correr o risco de andar no meio da igreja à procura de alguma aliança perdida, fiz uma almofadinha para as prender. A almofada foi feita em linho e por cima apliquei uma renda em tricot circular. Tinha que meter o tricot nalgum lado...
Cá estão um dos motivos de umas aparições tão escassas no blog.
Entretando retomei uma ocupação que me fez muita falta nestes tempos... estou a tricotar, já nem era a mesma sem qualquer coisa nas agulhas para me descontarir... mas isso é tema para outro dia que a prosa vai longa... ;)
Este é um dos momentos mais especiais que temos e claro dos mais caros! Também eu no meu casamento fiz tudo o que pude, e entre eles estiveram as lembranças, os convites, a cesta das lembranças, a identificação das mesas e acho que só! As tuas ficaram lindas e algo bem vosso, como se quer!
ResponderEliminarBjs
Mónica