Mas o sábado foi produtivo. Foi isto o que resultou de umas ideias que estavam à espera de ser concretizadas.
Um niddy-noddy (como se dirá em português? Sarilho?), mas parece-me que resultou um pouco comprido. Temos que experimentar, já estava a fazer falta.
Com o resto da cana fiz uma caixa para as agulhas de crochet. Foi só fechar com um bocadinho de cortiça.
E por último, umas agulhas de tricot, nº 9. Vamos ver se sabem tricotar. Pelo menos são levezinhas.
Estes trabalhos lembram-me um papagaio de papel, feito há muitos anos, na praia da Areia Branca, e quem o fez. O papagaio nunca voou mas a habilidade de quem o fez era maior que a minha. Lembro a estrutura, o papel e as tentativas para o fazer voar. E as histórias do “Vasco Lourenço” que o meu irmão inventava a caminho da praia. O nome estava no ouvido, na altura, e o protagonista era sempre um menino, chamado Vasco, que ia fazer recados à mãe e trocava sempre tudo. Nunca acertava uma. “Foge cão, não me faças trocar toucinho por sabão”.
Entretanto a mantinha vai crescendo.
Tem quatro quadrados, só faltam 5. Tendo em conta que cada quadrado é feito com 4 quadradinhos, só faltam uns 20. É um trabalho simples de se fazer, os quadrados são feitos na diagonal, a meio muda-se a cor. Não é preciso muita atenção. O pior é coser… não gosto de coser, é preciso muita atenção para os quadrados ficarem certinhos e não ficar com buracos no meio. Mas a mantinha vai ficar jeitosa. A “lã” é macia e quentinha, boa para o inverno. Vamos então continuar a manta, até acabar a lã.