quinta-feira, 10 de abril de 2014

Desafio a mim própria

Este foi um trabalho mesmo como os que gosto de fazer: foi um desafio a mim própria, não sabia como ia ser o resultado final, foi trabalhar para ver crescer e apreciar o resultado.
 
Primeiro: de entre os papeis da minha Avó, trouxe vários recortes de revistas antigas. Um deles era as explicações da revista "Femmes d'aujourd'hui", de 1952, que tinha as explicações para um Napperon rond au tricot d'art. Resolvi experimentar.
Tinha comprado no supermercado um fio que teve como vantagem o preço acessível.
 
Depois: por as mãos à obra
 
 
As explicações em francês foram fáceis de seguir.

 
O resultado foi bonito, embora resulte melhor quando está esticado. Quando lhe tirei os alfinetes não manteve a forma. Com uma lã melhor, quer dizer, com lã, é capaz de manter a forma.
 


 
Encontrei-lhe duas utilizações: para pôr em cima da cama, como colcha, ou para xaile. Embora seja um tamanho pequeno para qualquer um dos fins.
 
 
Ideias: Gostaria de experimentar adaptar o modelo a um xaile semi-circular (mais fácil de utilizar), com lã de ovelha fiada à mão e agulhas ligeiramente mais grossas.
Obstáculo: o tempo que demoro a fiar a lã, com uma consistência regular.
Vamos ver o que consigo...

2 comentários:

  1. Tenho uma sugestão a fazer quanto ao problema do fio: o acrílico não tem memória, isto é, não retém a forma de que adquire quando está esticado, da mesma forma que a lã adquire, pois é uma fibra lisa e não ramificada. A única forma que existe para fazer com que adira às suas fibras vizinhas é derretê-lo, por isso se queres que ele mantenha a forma que tem enquanto está esticado o melhor é passá-lo com o vapor do ferro enquanto ele está esticado (sem tocar com o ferro pois podes queimar o trabalho).

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