Este post demorou muito para sair.
Não queria um post piegas… temos tantas coisas boas na vida que apreciamos tanto.
Muitos dias temos um pôr-do-sol que nos dá alma nova. Assim, se por um lado é um sacrifício sair ao fim da tarde para continuar o trabalho noutro local, também temos o benefício de apanhar dias espectaculares em que o pôr-do-sol merecia ser captado por alguém com as mão livres e com capacidade para o fazer com toda a arte.
Temos outras coisas boas: juntarmo-nos com uma família amiga e ir à azeitona. É claro que não esperámos pelos frios de Dezembro, foi logo em Novembro, quando a dureza da tarefa é quase nula. Mesmo assim, ainda andámos uns dias a queixarmo-nos e dores nas costas, dores nas pernas, doía tudo… Apanhámos azeitona suficiente para o azeite do ano. Nada mau!
E ver os nossos borreguinhos a nascer? É uma visão revitalizadora! Por muitas vezes que se repita, o milagre da vida surpreende sempre.
Hoje num blog de uma menina que acompanho e vez em quando encontrei uma frase de Fernando Pessoa, que tenho usado nos últimos tempos:
“Às vezes oiço o vento passar; e só de ouvir o vento passar vale a pena ter nascido!”
Por isso não queria um post piegas. Tenho tanta coisa boa à minha volta e dou-lhe valor! Mas a falta de tempo é que me troca as voltas. Agora, temos que agradecer todo o trabalho que temos, mesmo quando é avassalador. “Ainda bem” dizemos e agradecemos por ter trabalho, mesmo quando gostaríamos que fosse diferente. “É trabalho, ainda bem que o tenho”.
Mas o que se deixa para trás é tanto e às vezes tão pesado… principalmente no que toca ao acompanhamento dos filhos.
Talvez o ano novo traga mais calma, melhores perspectivas, pelo menos só um pouquinho mais de tempo livre… Como dizia a minha Avó “Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”
Entretanto o natal cá em casa chegou mais cedo. Tinha muita vontade de ter uma roda. E ela cá chegou… é bonita, diferente, muito simples. É pena é ainda não ter tido tempo para tomar mais conhecimento com ela.
Também houve outros trabalhos em mãos.
Às cunhadas tenho feito as prendas de anos em tricot. Não sabia bem se gostavam, não se manifestavam muito. Mas este ano pareceu-me que sim. O facto de utilizarem as pequenas peças que lhes vou oferecendo, serviu de incentivo para continuar.
Este ano as prendas foram estes cachecóis para usar com camisolas de gola alta. Achei-os bem bonitos. A lã utilizada é linda e macia, é alpaca, da DROPS, comprada na Bola de Tons. O serviço esta loja foi espectacular, de uma delicadeza e simpatia “fora de série”(como dizia a minha Tia Maria Augusta).
A propósito de lãs, queria partilhar convosco uma notícia que encontrei numa revista inglesa que compro com alguma frequência, “The Knitter”. É bom saber que os fios de origem portuguesa da Rosários 4 são apreciados e vendidos no Reino Unido. É caso para dizer “o que é nacional é bom”.
Bom Natal para vocês. Que continuemos todas a apreciar as coisas boas da vida!
ResponderEliminarUma rodinha nova? Que bom ;)
Não achei um post nada piegas! Gostei dos trabalhos e babei a roda! Um Bom Natal para vocês as duas! E já agora onde foi comprada a roda?
ResponderEliminarBjs
Mónica